Jean Ann começou sua apresentação discutindo a concepção de idéias originais para animação. Compartilhou um "velho truque" com os participantes: escrever os nomes de personagens, coisas e lugares em fichas, embaralhando-as para criar relações inusitadas entre personagens peculiares. Cada grupo realizou um exercício desses, a partir da combinação de três fichas, criando argumentos bastante originais!
Depois Jean Ann discutiu o diálogo, último elemento a ser concebido no roteiro, após a elaboração da idéia/conceito, dos personagens e da estrutura. Os diálogos devem ser concisos e oferecer informações que não estejam comunicadas visualmente.
A última parte do workshop foi dedicada a uma estrutura padronizada de roteiro, composto de três atos. No primeiro, geralmente repleto de ação, os personagens são apresentados. É também revelado o catalisador, ou seja, aquilo que aconteceu antes da história começar e que motiva a ação do herói ou heroína. O segundo ato é o mais extenso e complexo no roteiro. O vilão vai criando obstáculos praticamente intransponíveis para o herói. E no terceiro ato, o herói consegue ultrapassar toda sorte de dificuldades, finalmente derrotando o vilão.
Hoje os participantes do workshop vão finalizar a estrutura de roteiro que iniciaram ontem e Jean Ann vai falar sobre o mercado de animação e como fazer pitching.
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